A Feira do Núcleo Bandeirante foi denunciada sobre as condições de trabalho as quais um idoso de 72 anos – que atuava como vigilante no local – era submetido, há 46 anos. Ele não tinha remuneração fixa e nenhum direito trabalhista garantido, como carteira assinada, férias, recolhimento do INSS e Fundo de Garantia (FGTS).

De acordo com o Ministério do Trabalho, que deflagrou a operação e efetuou o flagrante, o idoso morava na feira e dormia em um box pequeno, sem banheiro e cozinha. O idoso precisava fazer toda a higiene pessoal em um banheiro do estabelecimento que sequer tinha água aquecida.

Após denúncias, auditores fiscais de trabalho foram até o local e confirmaram que o vigilante tinha jornada de mais de 13 horas de trabalho. Segundo os fiscais, o homem teve apenas 90 dias de férias em 46 anos.

Ao fiscais, o trabalhador afirmou que não era mais funcionário da Feira do Núcleo Bandeirante, mas permanecia no local para garantir o recebimento de parcelas firmadas em acordos feitos com a Associação dos Feirantes, em fevereiro de 2021. Segundo ele, atualmente o pagamento está atrasado.

Por; Metrópoles