Júlio: “Ida de Carvalho para o PRD fecha as portas para Botelho”

Deputado Eduardo Botelho tentou se viabilizar pré-candidato a prefeito pela nova sigla

JL Siqueira/ALMT

Os deputado estaduais Júlio Campos e Eduardo Botelho

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou que a escolha do empresário Mauro Carvalho para presidir o PRD em Mato Grosso fecha as portas da nova sigla para o deputado estadual Eduardo Botelho (União).

O partido vai ficar sob o controle do Mauro Mendes e em vez de apoiar o candidato a prefeito Eduardo Botelho deve apoiar o Fábio Garcia

 

“O Botelho ia para o PRD e seria candidato a prefeito, mas fecharam-se as portas através do Mauro Carvalho… Ele é o homem de confiança do governador Mauro Mendes e já disse praticamente que a preferência dele é pelo Fábio Garcia”, afirmou.

 

Inicialmente o PRD nacional negociou a ida de Júlio e do deputado Dilmar Dal Bosco para que integrassem a liderança da sigla. Ambos foram cotados para a presidência estadual e levariam Botelho para viabilizar sua candidatura a prefeito.

 

No entanto, o presidente nacional, Ovasco Resende, preferiu fechar com Carvalho, que tem mais condições de garantir a estruturação da sigla em Mato Grosso. Com isso, as negociações com os deputados foram deixadas de lado.

 

 

“Assim foi feito, o partido vai ficar sob o controle do Mauro Mendes e em vez de apoiar o candidato a prefeito Eduardo Botelho deve apoiar o Fábio Garcia. Nós vamos continuar no União Brasil e aguardando para saber onde o Botelho vai”, disse.

 

Escolha definida

 

Questionado pela reportagem, Júlio disse acreditar que a escolha de Mendes sobre o candidato à Prefeitura de Cuiabá pelo União Brasil já está definida.

 

Mendes firmou compromisso com Garcia e afirmou que só iria apoiar Botelho caso ele recuasse. No entanto, o chefe da Casa Civil já confirmou à imprensa que não pensa em deixar a disputa.

 

“O deputado Fábio Garcia, que é companheiro nosso, tem condições de disputar a prefeitura, já disse que não recua do projeto. Então, se ele não recua e tem o apoio do governador que comanda o partido, a candidatura dele praticamente já está homologada”, afirmou.