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Conheça detalhes da ação do Governo Federal para enfrentar a estiagem e os incêndios no Amazonas

ministério da saúde

Com 58 dos 62 municípios do Amazonas em estado de calamidade e/ou de emergência em função da intensa estiagem na região, o Governo Federal mobilizou técnicos, secretários, ministros e instituições para articular parcerias com o estado e municípios para ajudar a mitigar os efeitos das queimadas e da seca nos rios. Nas últimas semanas, já foram anunciadas ações de defesa civil, de dragagem de rios, de antecipação de benefícios, de parcerias para elaborar planos de trabalho para a defesa civil, de repasses de cestas básicas e de aumento do efetivo de combate a incêndios.

Nesta sexta-feira, 13/10, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas) e o ministro Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional) concederam uma entrevista coletiva ao lado de integrantes do Ibama, do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, do Inpe, da Defesa Civil e do Ministério da Saúde para atualizar as ações.

Confira as principais atualizações por tema e outras ações já anunciadas:

Meio Ambiente

Ibama

Atuação contra incêndios

Plano de contingência

Desenvolvimento e Assistência Social

  • Repasse de R$ 8,12 milhões pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para a compra de produtos da agricultura familiar em municípios em situação de calamidade pública ou emergência

Portos e Aeroportos

Minas e Energia (MME)

Ministério da Saúde

Estiagem extrema e queimada no Amazonas: saiba quais são as recomendações do Ministério da Saúde para proteger a população

O Ministério da Saúde recomenda uma série de medidas para a população do Amazonas, que enfrenta um período de seca severa nas últimas semanas. As orientações foram apresentadas nesta sexta-feira (13) pelo diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, em entrevista coletiva em Brasília (DF).

“Temos que tentar evitar a exposição à fumaça e à poluição do ar. Para quem pode, é ficar dentro de casa. Evitar estar próximo aos locais de queimadas. Fechar a porta e a janela, manter o ambiente ventilado e beber muita água. Cuidar da limpeza de mãos e do rosto diminui a contaminação na pele. É o que pode ser feito nesse momento para a saúde. É o que a gente está orientando para a população”, resumiu o diretor Marcio Garcia.

As principais recomendações para a população amazonense e de outras cidades da região Norte do país que tiveram o céu coberto por fumaça são:

O estado do Amazonas enfrenta um período de seca severa que, até o momento, já afetou 60 municípios, sendo 10 em estado de alerta e 50 em situação de emergência, atingindo aproximadamente mais de 134 mil famílias. Com a condição extrema de falta de chuvas, há o aumento do risco de focos de queimadas e incêndios florestais, que já se aproximam da área urbana de Manaus, gerando níveis elevados de poluição.

Nesta segunda-feira (16), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, vai a Manaus (AM) para tratar do enfrentamento à estiagem e incêndios no Amazonas. Ela irá se reunir com gestores locais e irá anunciar recursos do Ministério da Saúde para ampliar o atendimento da população na região.

Até o momento, o Ministério da Saúde já enviou para o estado do Amazonas sete kits calamidade, com capacidade de atender 10,5 mil pessoas por até um mês, e mais 71,5 mil unidades de medicamentos para intubação orotraqueal (IOT). Além disso, cinco técnicos da Pasta estão no Amazonas para apoiar a gestão da emergência e na vigilância da água e ar com o objetivo de articular ações de saúde a serem realizadas emergencialmente.

O Ministério da Saúde segue monitorando a situação no Amazonas e outros estados impactados pela seca, e mais insumos podem ser enviados a partir novas solicitações.

Ministério da Saúde

O que disseram na Coletiva de 13/10

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas

“Não é apenas o estado do Amazonas, são várias frentes que estão sendo afetadas pelo El Niño, seja por chuvas extremas ou estiagem extrema. Nesse momento estamos vivendo uma situação de emergência climática no Brasil”.

“A atitude correta é atacar as causas, por isso que desde o começo nossa abordagem é enfrentar o desmatamento, mudar o modelo de desenvolvimento, porque as pessoas precisam continuar trabalhando, se alimentando, vivendo. Por isso o plano de transformação ecológica, por isso os investimentos em bioeconomia, por isso investimentos em agricultura regenerativa, por isso o plano safra já com base de transição para agricultura de baixo carbono”.

“Nós temos duas frentes de incêndios: uma é o incêndio por desmatamento, que é mais no Sul do Amazonas. A outra é no entorno de Manaus, onde há incêndios urbanos, como queima e limpeza de quintais. Isso cria uma situação insustentável para a população, com prejuízos grandes, principalmente para crianças e idosos”.

Waldez Góes, ministro da Integração e Desenvolvimento Regional

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