Secom-MT

coronel César Augusto Roveri, secretário de Estado de Segurança Pública

LIZ BRUNETTO E CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O secretário de Estado de Segurança Pública coronel César Augusto Roveri, falou sobre o aumento de 121% no número de mortes em confronto com a Polícia Militar, e afirmou que isso é a “Polícia fazendo o seu trabalho”.

Morte em confronto não é aumento de violência, morte em confronto são pessoas que decidem enfrentar as forças policiais. Isso demonstra que as forças policiais estão trabalhando e trabalhando muito

De acordo com levantamento feito pela própria Sesp, de janeiro a outubro deste ano, 192 pessoas morreram em supostos confrontos com a a Polícia Militar no Estado. Em 2022, durante o mesmo período, foram 87 mortes.

Para o secretário, isso não representa um aumento nos índices de violência, uma vez que as mortes acontecem pela “decisão” dos supostos bandidos em enfrentar a Polícia.

“Morte em confronto não é aumento de violência, morte em confronto são pessoas que decidem enfrentar as forças policiais. Isso demonstra que as forças policiais estão trabalhando e trabalhando muito”, afirmou Roveri.

Ainda segundo o levantamento, essas mortes representam 32,7% dos casos investigados pela DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção de Pessoa) somente em Cuiabá.

A capital lidera com 26 registros durante o período levantado. As mortes foram registradas em 57 municípios do Estado.

Segundo o coronel, nos demais marcadores computáveis houve queda. “Se você pegar homicídios em relação a 2022, caiu. Se você pegar o índice de feminicídio em relação a 2022 no estado de Mato Grosso, caiu. Agora a morte em confronto não é computada, porque são pessoas que decidem enfrentar o Estado, a sociedade”.

Para o coronel, os dados mostram, na verdade, o desempenho que a Polícia Militar vem demonstrando como “representante da sociedade” e cumprindo o “papel de bem defender o cidadão”.

“Realmente, a Polícia está fazendo o seu trabalho. Se tem um aumento de mortes por confronto é pura e exclusivamente por culpa de quem resolveu enfrentar as forças policiais, que estão treinadas, capacitadas, com novos equipamentos, viaturas, armamento, rádio e comunicação digital, Vigia mais MT”.

“Se pessoa que resolve enfrentar a Força de Segurança usando arma de fogo, obviamente ela vai ter a resposta que o Estado tem condição de dar”, disse.